Desde os tempos antigos
até a atual era contemporânea na qual vivemos nos perguntamos os mesmos tipos
de coisa: será certo a lógica ou a fé? Razão ou o amor? É a partir desta
simples pergunta que iniciamos uma conturbação em grandes pontas de um iceberg.
De uma ponta vem as crenças mensuradas de fé e o sentimento. Será eu uma reação
química feita para raciocinar ou será eu um acontecimento do acaso, feita por
alguém da qual nunca vi e, que provavelmente, nunca verei?
Por um lado a razão,
que tenta determinar algo através de uma conta específica ou uma longa teoria
da qual deveria nos indicar algo lógico, porém indeterminado. Sim,
indeterminado. Se fosse algo totalmente determinado, alguém teria de ter vivido
milhares de anos para que pudesse presenciar cada um destes acasos.
Por outro lado a fé,
que nos impõe uma crença, uma tradição passada de século a século. Uma “história”
(também não comprovada) de que alguém um dia esteve lá, e criou tudo exatamente
como é, com mandamentos, ideias e conceito para a vida. Onde o amor é o centro
de tudo, o centro da perfeição e o centro da vida. Com amor veio, com amor vai.
Todas essas histórias e
teorias nos são enfiadas goela abaixo desde quando na barriga de nossas mães,
durante a nossa adolescência até o dia em que morremos. Essas ideias não
comprovadas de que existe o certo e o errado a se fazer, o jeito ruim ou bom de
ser, o jeito do qual devemos pensar, agir, falar.
A razão e a fé, a
lógica e o amor nunca se bicaram, nunca chegaram a um consenso. Se o amor é
aceitar, perdoar e por incrível que pareça, sofrer. A lógica logo aponta que se
age a partir de sentimentos e crenças, não se é capaz de chegar a um
entendimento lógico. Onde quem não se impõe é um nada, um peso de folha.
Claramente, é necessário
o conhecimento de ambas as verdades, talvez não absolutas, para que se possa
compreender e aceitar o ponto de vista de ambas. É necessário debater, ir a
busca de conceitos e ideias para que se possa aprimorar seus conhecimentos e ir
em busca da verdade que mais se adapta a você. Mas e se eu não quiser me impor
perante a essa guerra entre dois gigantes? Seria eu ignorante? Seria necessário
escolher? Já que por milhares de anos, razão e fé ocasionaram tantas guerras, tantas
discórdias.
Se ter fé significa não
raciocinar, eu fico com a razão, pois a partir dela que tomamos algumas de
nossas decisões, sendo estar corretas ou não. Se ter razão significa optar por
um caminho cheio de certezas, fico com a fé, pois nem tudo precisa ter sentido
pra nos fazer feliz. Vivo de poesia, onde a lógica está em cada rima, em cada
gingado e, onde a fé está em cada palavra, em cada sentimento. Sou pura poesia
e é só assim que sei ser.
Pra vocês eu deixo a
pergunta: Razão ou Amor? Fé ou lógica? Qual é a sua verdade?
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